domingo, 15 de fevereiro de 2009

Reflexão Politicas de Armazenagem

Reflexão Modúlo 10
Politicas de Armazenagem

Como referi no meu percurso de vida a minha última actividade profissional era no Feira nova como operadora de armazém, a minha principal actividade era receber, conferir e armazenar toda a mercadoria chegada ao cais de descarga.
Neste modulo 10 que consistia em política de armazenagem, aprendi muitas coisas alguma que já me eram familiares mas outras que inconscientemente também fazia e nem me dava conta que se chamava assim.
Como se costuma dizer mesmo que seja algo que nos seja familiar aprende-se sempre alguma coisa, e foi isso que aconteceu neste módulo, que desde já digo que foi um dos módulos que gostei bastante, provavelmente porque era uma matéria que já me era familiar.
Aprendemos muita coisa como por exemplo no que consiste a recepção de mercadorias, a recepção de mercadorias é uma actividade de armazém, o seu principal objectivo e assegurar que o vendedor entregou ao armazém o produto certo, na quantidade certa, no tempo certo e em boas condições isto para mim não era nada de novo pois durante um ano foi o que eu fiz.
Mas aprendi que para que a recepção seja bem-feita deve seguir alguns parâmetros, tais como identificar o veiculo, bloquear as rodas do veiculo, verificar o selo do veiculo, posicionar e fixar a dockboard, palatizar ou encaixotar conforme for necessário, descarregar o veiculo, preparar a contagem do material recebido, comparar a contagem com a guia de remessa, separa os artigos da categoria vendável de não vendável, libertar o veiculo, preparar o relatório dos produtos recebidos e despachar os produtos.
Para ser sincera algumas destas actividades ditas em cima eu fazias na Feira Nova nas outras não e fiquei a saber que também são importantes na recepção, por exemplo identificar o veículo, bloquear as rodas, verificar o selo e posicionar e fixar a dockboard eram actividades que eu nunca fiz no Feira Nova e que fiquei a saber que também fazem parte da recepção de mercadorias as outras actividades eu já sabia que pertenciam a recepção de mercadoria.
Todas estas actividades são de elevada importância para a recepção de mercadorias e para o armazém, pois se a recepção for bem-feita pelo operador de armazém, este pode poupar muito trabalho ao resto dos funcionários da empresa.
Para além da recepção de mercadorias também aprendemos o conceito de armazém, há muitas pessoas que acham que um armazém tem que ser um local coberto e fechado e que só serve para guardar mercadorias, mas essas pessoas estão enganadas o armazém é um espaço físico em que se depositam matérias-primas, produtos semi-acabados ou mesmo acabados à espera de serem transferidos.
Age também como regulador do fluxo de mercadorias entre a disponibilidade e a necessidade de fabricantes, comerciantes e consumidores.
Pode também ser considerado um local destinado a fiel guarda e conservação dos materiais, podendo ser um recinto coberto ou não, desde que seja adequado a sua natureza, nestas instalações procede-se à recepção da mercadoria, à sua arrumação, conservação, realização da função picking e expedição.
Mas um armazém pode não ser para armazenagem de produtos, pode também ser um local onde determinado produto se imobiliza durante algum tempo para ser expedido não necessitando de ser armazenado.
Basicamente é para isto que serve o armazém, algo que também já não me era estranho.
As actividades realizadas no armazém são a carga e descarga, a conferência, a armazenagem, o picking, o processamento de pedidos, a emissão de documentos, a gestão de stocks (inventario) e a administração.
No Feira Nova eu também tinha algumas destas funções como a descarga, a conferência, a armazenagem, o processamento de pedidos e o inventário eram tarefas que me competiam, as outras fiquei agora a saber que também fazem parte do armazém.
Como disse logo no princípio da reflexão aprende-se sempre alguma coisa e por o que já reflecti já aprendi muitas coisas.
Por exemplo uma das coisas que eu aprendi foi os tipos de serviços, eu na Feira Nova nunca fazia cargas só fazia descargas e nunca reparei no tipo de serviços que nos era feito.
Mas neste módulo aprendi que existem 3 tipos de serviços a grupagem, a carga completa e o serviço expresso.
Mas agora que aprendi as suas diferenças apercebi-me que no Feira Nova tínhamos 2 tipos de serviços, a grupagem e a carga completa, a grupagem consiste em agrupar varias cargas vindas de vários fornecedores e dirigida a vários recebedores, muitas das vezes nós recebíamos cargas que vinham de vários fornecedores isso sei agora que era um serviço de grupagem.
Mas também recebíamos cargas completas como por exemplo a fruta, o peixe, a carne e os congelados eram uma única carga ou seja uma carga única.
Aprendi essas diferenças neste módulo.
Neste módulo também falamos da arrumação e manutenção, o objectivo é utilizar o espaço nas três dimensões (comprimento, largura e altura), da maneira mais eficiente possível. As instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil desde o recebimento até a expedição.
Como eu disse o armazém pode ser coberto ou descoberto, pois há materiais que devido a sua natureza podem ser armazenados em áreas descobertas, o que diminuirá os custos com o armazém.
Neste módulo aprendi também que o housekeeping consiste no método dos 5s que são o descarte, arrumação, limpeza, higiene e a disciplina.
Eu no Feira Nova sempre fiz isto nas não sabia que se chamava housekeeping e que consistia no método dos 5s, mais uma das coisas que aprendi neste modulo.
Por ultimo demos a embalagem na logística, uma embalagem é o conjunto de elementos materiais que, sem fazerem parte do produto, com eles são vendidos com o fim de identificar, proteger, transportar, armazenar e apresentar ao consumidor.
A embalagem consiste em três níveis o primário, o secundário e o terciário ou de transporte.
O primário é a embalagem que está directamente em contacto com o produto, o secundário é a embalagem que esta em contacto com a embalagem primária e a terciário ou de transporte e a embalagem que permite transportar varias unidades do mesmo produto.
A embalagem tem dois tipos de funções a função técnica e a função de marketing, a função técnica serve para a conservação, distribuição, protecção e transporte de produtos, a função de marketing serve para o serviço, para facilitar o transporte, atrair o consumidor, informar sobre a composição do produto, identificar e diferenciar o produto e promover a imagem.
E são estas as funções das embalagens, isto também já me era familiar.
Para terminar gostei bastante deste módulo, pois era uma área onde eu já me sentia familiarizada, mas aprendi muitas coisas que eu não conhecia como dito no ditado popular “estamos sempre aprender”, é verdade embora muitas das coisas ditas neste módulo eu já soube-se, aprendi coisas muito importantes que até agora me tinham passado ao lado.

Reflexão Sistemas de Encomenda

Reflexão Modúlo 8
Sistemas de Encomenda


No módulo 8 Sistemas de Encomendas, aprendemos por exemplo o que era o stock, bem para bem dizer eu já sabia o que era e para que servia, pois na Feira Nova era uma função que me competia.
O stock é um conjunto de artigos destinados a satisfazer uma futura necessidade de consumo, mas para que uma empresa tenha um bom stock precisa de ter uma boa gestão de stocks, e para que isso aconteça é muito importante ter um bom sistema informatizado que dê apoio ao responsável pelos stocks da empresa.
Por exemplo eu no Feira Nova tinha a função de gerir o stock necessários da padaria e tínhamos por exemplo um sistema informatizado para podermos efectuar os pedidos assim que o nosso stock chega-se ao stock mínimo.
Neste módulo aprendi que esse stock mínimo afinal chama-se stock de segurança, que é o stock destinado a prevenir rupturas o stock mínimo é a mesma coisa.
Mas eu apenas conhecia o stock normal e o stock mínimo ou stock de segurança, mas agora que terminei o módulo sei que dentro do stock normal existe o stock activo e o stock de reserva, alem destes stocks existem ainda o stock afectado e o stock global.
Qualquer que seja os stocks que tenhamos numa empresa esse stock tem custos, dentro dos custos de stock existem 3 tipos de custos diferentes, o custo de passagem, o custo de posse e o custo de rupturas.
Os custos de passagem são todos os custos de colocação, de controlo e de conferência de qualquer encomenda.
Os custos de posse são compostos por 2 categorias de despesas, o interesse financeiro e os gastos com o armazém.
Os custos de rupturas podem verificar-se nas 2 actividades de produção, a fabricação e a produção, caso aja rupturas pode dar origem a paragem de produção.
Neste módulo aprendi também formas de calcular o stock médio, os custos de ruptura de uma empresa, esses cálculos futuramente podem vir a dar-me muito jeito numa actividade profissional ou mesmo pessoal.
Também aprendemos o que era a analise ABC, a analise ABC serve para sabermos quais os produtos ou serviços da classe A, classe B ou classe C.
Os da classe A, são aqueles que requerem maior soma de investimento (80%), logo requerem maior atenção.
Os da classe B, são aqueles que fazem fronteira com os da classe A, logo devem ser vigiados conforme as variações que podem ocorrer no seu preço.
Os da classe C, são os que têm um valor financeiro insignificante dos muitos artigos que os constituem, logo devem ser vigiados uma vez por ano.
Alem de aprendermos o que era a análise ABC, também aprendemos a elaborar uma análise ABC em suporte informático no Excel.
Eu na Feira Nova apenas fazia encomendas e controlava as necessidades de fazer a encomenda, nas neste módulo aprendi que para fazer uma gestão de stocks é preciso muito mais que isso.
Pois gerir um stock compreende a procura de uma solução optimizada em termos, físicos, administrativos e económicos.
A gestão de stocks têm que assegurar que os stocks estejam constantemente aptos a responder aos pedidos e encomendas dos seus utilizadores nas condições mais económicas.
Como referi no módulo 10 “Politicas de Armazenagem” uma das funções do operador de armazém e a recepção, movimentação, armazenamento, expedição e entrega, na gestão física de stock podem também considerar, cronologicamente, as mesmas operações descritas anteriormente.
Para que aja uma boa gestão de stocks é preciso haver uma boa política de armazenagem como aprendemos no módulo 10 e um bom sistema de controlo e gestão de stock, como aprendemos também no módulo 9.
Sem uma boa política de armazenagem e um bom sistema de controlo e gestão de stock não pode haver uma boa gestão de stock.
Para além de tudo dito em cima também aprendemos formas que nos permitem calcular o custo de efectivação, o custo de realização de uma encomenda e o custo de posse de stock, para além destes 3 custos a soma deles danos o custo total.
Também aprendemos a calcular a quantidade económica a encomendar, o consumo mensal, o ponto de encomenda, o stock potencial, a quantidade a comprar, a periodicidade económica da encomenda e a periodicidade fixa para além de outros.
A minha opinião final é que este módulo foi bastante enriquecedor para a minha vida futura, tanto profissional como pessoal.
Foi um modulo muito bom gostei bastante, talvez por ter tido alguma matemática área que eu gosto, e me dá gosto de aprender mais.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Reflexão Sistemas de controlo e Gestão de Stocks

Módulo 9
Sistemas de Controlo e Gestão de Stocks


O módulo Sistemas de Controlo e Gestão de Stocks, baseou-se muito nos sistemas informatizados que controlam todos os stocks para que se possa fazer uma boa gestão de stocks, como aprendemos no módulo 8 “Sistemas de encomendas e gestão de stocks”! Mas para que isso possa acontecer é preciso ter uma boa política de armazenagem como foi dito no módulo10 “Politicas de armazenagem”!
Se uma empresa tiver uma boa política de armazenagem, um bom sistema de encomenda e gestão de stock, e se tiver também um bom sistema de controlo de stocks, eles todos juntos facilitam em muito um Inventário ou mesmo um balanço da empresa.
Pois vejamos assim, eu no Feira Nova sempre que era preciso fazer um inventário tinha-mos tudo informatizado, e dessa forma não necessitávamos de muito tempo para efectuar com precisão o inventário.
Pois se um artigo tiver sempre o mesmo nome, o mesmo código de barras e estiver sempre armazenado no mesmo local, facilita o inventário e há menos probabilidades de erro nas contagens físicas, e assim há menos hipótese de as contagens físicas não correspondam as contagens informatizadas.
Para alem do nome, do mesmo código e do sitio de armazenagem, se houver um bom sistema de encomendas e gestão de stock, não haverá em armazém stock desnecessário o que é bom tanto a nível financeiro com também para a elaboração de inventário e balanço da empresa.
Talvez por isso nós na Feira Nova não tínhamos muito stock armazenado, provavelmente seria para facilitar o inventário e assim também teriam menos despesas em stock.
Neste módulo aprendi a diferença de balanço para inventário, até aqui só sabia o que era inventário, melhor dizendo para mim inventario e balanço era a mesma coisa.
Mas agora sei a sua diferença, o balanço é o primeiro elemento de suporte a gestão financeira, que retrata os activos, as responsabilidades para com terceiros e a situação líquida ou patrimónios da empresa, ou seja o balanço não é nada menos nem nada mais que um documento que mostra a situação económica e financeira da empresa no momento em que é elaborado, por menos palavras o balanço mostra a saúde da empresa.
Enquanto inventário serve para num dado momento a empresa saber se o que tem em stock informático corresponde ao que tem realmente armazenado ou mesmo à venda na empresa, ou seja serve para confirmar se o que tem informatizado é ou não o que tem fisicamente.
Mas há uma coisa que eu não sabia sobre inventários, era que havia 4 tipos de inventários, o inventário geral, o inventário dinâmico, o inventário rotativo e o inventário por amostragem, para mim o inventário era inventário e não havia diferenças.
Mas agora sei que existem diferenças entre os vários tipos de inventário, o inventário geral é um processo de contagem física de todos os itens de empresa em uma data pré-fixada, o inventário dinâmico é um processo de contagem física de um item sempre que este atinja alguma situação pré-definida, o inventário rotativo é uma contagem física feita de maneira contínua dos itens em stock, programada de modo que os itens sejam contados de acordo com sua popularidade a uma frequência pré-determinada, por último o inventário por amostragem é feito em procedimentos de auditoria valendo-se de uma abordagem estatística.
Se uma empresa tiver muitos erros no seu inventário, essa empresa precisa de tomar decisões, a melhor decisão e examinar os seus procedimentos de controlo de stocks, para isso é recomendado que faça um planeamento das acções a serem tomadas para implementação de um programa de precisão de stocks.
Esse programa tem 3 etapas de implementação, a 1 etapa é a identificação das causas dos erros de stock, a 2 etapa é a implementação do método de inventário rotativo e a 3 etapa é o inventário por amostragem anual.
Assim a empresa pode conseguir a salvação.
Pois se uma empresa começa a ter erros de inventário, pode começar a ter prejuízos monetários sérios, mas se a empresa implementar um programa de precisão de stock, ela pode conseguir descobrir as causas dos erros e assim resolver o problema dos erros de inventário, podendo mesmo salvar a empresa do precipício.
O envelhecimento do produto pode ser também um prejuízo muito grande a empresa, podendo lhe causar muitos problemas no balanço da empresa, neste caso para que o envelhecimento do produto não aconteça podemos utilizar a regra de FIFO (First In Frist Out).
Foi um módulo onde se adquiriu muitas informações importantes para a função de um técnico de logística numa empresa.